sábado, junho 03, 2017

Comentários Eleison: Confissão de um Banqueiro

Comentários Eleison – por Dom Williamson
Número DXVI (516) (03 de junho de 2017)



CONFISSÃO DE UM BANQUEIRO


Um bankster está dando passos corajosos em direção à luz?
Vamos rezar pelos tantos que se encontram em sua situação anterior.

Que drama é o de cada alma, que usa o seu livre arbítrio todos os dias de sua curta vida na terra para escolher ou a Verdade de Nosso Senhor Jesus Cristo para alcançar a bem-aventurança eterna, ou os enganos do Diabo, e então despencar nos tormentos do inferno para todo o sempre. "De Deus não se zomba" (Gl VI, 7), mas Ele se importa com todas as almas humanas, e faz tudo o que pode para levá-las para o Céu, sem tirar seu livre-arbítrio. Contudo, a maioria das almas prefere o inferno (Mt VII, 13-14)! No entanto, eis na Internet (com legendas em português: https://www.youtube.com/watch?v=LFZltZxcSJ4; dublado em inglês youtu.be/cRuKmxQSPSw) o drama de uma alma lutando para ir para a luz – um banqueiro holandês moderno que caiu profundamente nas armadilhas do Diabo.

O pai difícil de Ronald Bernard levou-o a acreditar quando criança que o mundo e os homens estão "longe de ser bons". Assim, o ideal mais alto de sua juventude foi ganhar o máximo possível de dinheiro. Em vários setores de negócios, seus dons naturais o tornaram bem-sucedido; mas, um dia, um corretor com quem ele trabalhou disse-lhe que se realmente quisesse ganhar dinheiro deveria entrar no campo das finanças, desde que pudesse "congelar a consciência". RB riu, porque o "instinto de preservação" tinha-lhe ensinado há muito tempo a controlar sua consciência. Então entrou no campo das finanças, onde os mesmos dons o elevaram cada vez mais alto.

Ele diz que nunca chegou ao topo, mas estava perto disso. Seus clientes precisavam de agentes para manipular grandes fluxos de dinheiro de tal modo que ninguém, exceto aqueles muito bem informados, poderia rastrear o que estava acontecendo. Assim a elite mantém sua posição enquanto o resto da sociedade é suprimido, diz RB. E "se você quer saber o que realmente está acontecendo, siga o dinheiro". Ele adorava o jogo, como chama, de manipular enormes somas de dinheiro, e por cinco anos foi muito bom nisso. Ao jogar, aprendeu como, na realidade, os banqueiros, os governos, os serviços secretos, as organizações terroristas, etc., etc., estão todos juntos, de modo que "o mundo inteiro como pensamos que o conhecemos é apenas uma ilusão na qual acreditamos".

No entanto, a miséria humana que ele também viu ser causada por esse primado do dinheiro trouxe sua consciência lentamente de volta à vida. Quando um colega lhe disse que um acordo que eles conseguiram para desfazer-se da lira levou um pai de família à bancarrota, o que fez com que se suicidasse, de início RB riu, mas depois descobriu que a maioria das pessoas com quem lidava eram luciferianos que levavam Lúcifer muito a sério. Ele, ao contrário, achava suas cerimônias divertidas – até o dia em que foi convidado a participar de uma cerimônia de sacrifício infantil. Os luciferianos pretendiam agarrá-lo por uma potencial chantagem, caso ele participasse. Mas lembrou-se de sua própria infância triste. E recusou. Então, deu-se conta de que "há todo um mundo invisível", e começou a ler, e a fazer descobertas e conexões. Não por um preconceito estúpido, mas por uma amarga experiência, ele recomenda a quem quer que pretenda ver a vida moderna como ela realmente é que leia os Protocolos dos Sábios de Sião. Ele diz que há um grupo de pessoas que exercem o poder supremo, e que estão "carregando um ódio intenso, uma raiva... uma força totalmente aniquiladora que nos odeia profundamente, odeia a criação, odeia a vida", e tem a intenção de destruir-nos completamente. Os católicos podem ignorar uma declaração da realidade assim por seu próprio risco. O Rosário é a defesa deles.

Quanto a RB, ele tentou aguentar firme, mas a tensão entre seu trabalho e sua consciência tornou-se insuportável. Seu corpo fechou-se, e precisou de um ano para se recuperar, porque, entre outras coisas, ao sair das altas finanças, ele foi "tratado" para ser impedido de dar nomes de corporações ou de colegas que conhecia. Ele percebeu por que muitos de seus colegas haviam-se entregado à bebida ou às drogas – ou já estavam mortos, enquanto a abertura para ele de todo o mundo não material o tinha deixado ver que "ele" era mais do que apenas seu corpo, e isso ajudou esse "mais" a sobreviver ao colapso total de seu corpo.

Apesar de ter dado muitos passos em direção à luz, RB nessa entrevista não diz os nomes de Deus e Jesus Cristo, mas mesmo essa omissão pode ser uma misericórdia de Deus para alcançar milhões de almas na Internet que fugiriam para longe pela simples menção do Santo Nome de Deus. Cabe aos católicos que têm a Fé orar pelas tantas almas profundamente atoladas nas múltiplas ilusões da vida moderna.

Kyrie eleison.